quarta-feira, 4 de abril de 2007

A pelve (ou pélvis) encontra-se na cintura pélvica dos Tetrapoda. É composta por uma série de ossos longos (em anfíbios, répteis e aves) ou chatos (em mamíferos), quase sempre apresentando os seguintes componentes: sacro, ílio, esquio e púbis. É nesta estrutura que se inserem os membros inferiores e se apoiam uma série de músculos ligados ao seu movimento.

Pelve e perónios humanos

Nos seres humanos a pelve é a região de transição entre o tronco e os membros inferiores. O perónio, na anatomia humana, é geralmente definido como a região superficial entre a sínfise púbica e o cóccix, tanto em homens quanto em mulheres.

A pelve óssea (esqueleto da pelve) possui grande resistência e é formada pelos ossos:

Nos seres humanos, a pelve (ou popularmente chamada de bacia) contém os principais componentes abdominais: a bexiga, partes terminais dos ureteres, órgãos genitais, pélvicos, recto, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Nas mulheres, também aloja ovários e útero. Para acomodar um feto no final da gestação, a pelve feminina é mais larga do que nos homens, uma característica útil para a determinação do sexo em ossadas e fósseis humanos.

Existem quatro tipos de forma da abertura superior da pelve humana:

  • Ginecóide: arredondada, mais favorável ao parto. É a mais comum entre as mulheres.
  • Andróide: possui forma de coração. É a mais comum entre os homens.
  • Antropóide: possui forma alongada.
  • Platipelóide: possui forma achatada

A cavidade pélvica é dividida em pelve maior (pelve falsa) e pelve menor (pelve verdadeira).

Uma fractura é caracterizada por uma dor intensa no local, inchaço, falta de força, perda total ou parcial dos movimentos, e encurtamento ou deformação do membro lesionado.

Em caso de fractura ou suspeita de fractura, o osso deve ser imobilizado. Qualquer movimento provoca dores intensas e deve ser evitado.


O que deve fazer:
  • Expor a zona da lesão (desapertar ou se necessário cortar a roupa);
  • Verificar se existem ferimentos;
  • Tentar imobilizar as articulações que se encontram antes e depois da fractura usando talas apropriadas, ou na sua falta, improvisadas;
  • · Dar analgésico (Ben-u-ron) se a criança estiver consciente e com dor e mantê-la em jejum pela possibilidade de cirurgia;

    · Em caso de fractura exposta, cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo.


    Nota: As talas devem ser sempre previamente almofadadas e bastante sólidas.

    O que NÃO deve fazer:

  • Tentar encaixar as extremidades do osso partido;
  • Provocar apertos ou compressões que dificultem;
  • Colocar sal no ferimento;
  • Procurar, numa fractura exposta meter para dentro as partes dos ossos que estejam visíveis.

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